quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
Definição das Prioridades da EMEB Farid Salomão
DEFINIÇÃO DAS PRIORIDADES DA
ESCOLA
Para
escolha das prioridades do Plano de intervenção da EMEB Farid Salomão,
reuniram-se os membros do Conselho de Escola, juntamente com todos os
professores e equipe gestora no dia 13 de fevereiro de 2015.
Primeiramente
foi apresentada uma relação de todas as etapas desenvolvidas até o presente
momento para a reelaboração do Projeto Político Pedagógico, sendo esse o que
foi definido como plano de intervenção, já que essa unidade escolar possui tal
documento, mas necessita de reformulação e adequação.
Essas etapas são: a
caracterização do município onde a escola está inserida, assim como a
caracterização da própria unidade escolar, a fim de compreender o contexto
municipal e escolar, para que todos possam conhecer que tipo de aluno, família
e comunidade pertence à nossa escola, onde vivem, com quem vivem e como vivem.
Já que hoje, o desafio
que se coloca diante da escola é fornecer educação e informação para toda a
vida, sendo assim, se faz necessário que se rompa os muros e se observe plenamente
como a escola está inserida no seu tempo e na comunidade a qual pertence.
Com
essa socialização inicial, conseguimos colocar todos a par do que já foi
discutido até o presente momento. E a partir desse ponto conseguimos definir as
prioridades da escola, sendo essas o principal objeto do PPP. Todo esse
processo desenvolvido até o momento teve a intenção de direcionar as ações para
os desafios que a comunidade considera mais relevante, tendo em vista a
melhoria na qualidade do processo de ensino e aprendizagem da escola.
Com
uma ampla discussão de vários tópicos que deverão ser abordados, foram
escolhidas como prioridades:
·
Incentivar
e ampliar as habilidades de leitura dos alunos através da prática de atividades
diárias, incentivando a leitura nos âmbitos escolar e familiar, de maneira a
ampliar o vocabulário e o contato com diversos gêneros textuais, tendo a
leitura como referência para a escrita.
Acreditando
que a leitura e a escrita são atividades dialógicas que ocorrem no meio social
através do processo histórico da humanização (FREIRE, 1987, p. 11), buscamos
analisar os fatores envolvidos no processo de leitura, as diferentes formas de
leitura abrangendo a diversidade textual e as estratégias de leitura no
processo de compreensão do texto.
Aparentemente
o professor, peca pelo artificialismo com que lida com a leitura em sala de
aula, anulando simultaneamente os sentidos e a dimensão dialógica da prática de
leitura, uma vez que, no planejamento didático, focaliza a leitura mecânica e
sem sentido, contrariando a experiência que a criança tem com a leitura no seu
dia-a-dia.
Ensinar
a aprender a ler e escrever é tarefa complexa, mas essencial e gratificante se
considerarmos o envolvimento de professores e alunos para que ocorra a aquisição
da aprendizagem da leitura
·
Aumentar
os resultados de avaliações internas e externas (Saresp, Prova Brasil e ANA), a
fim de elevar os índices do IDEB e IDESP da escola.
Mais do que avaliar as escolas, esse resultados ajudam
a monitorar e a traçar planos e metas para o ensino da escola pública. Com base
neles, a equipe da escola pode aprimorar seus projetos pedagógicos e enfrentar
os problemas identificados na avaliação, para que seja possível aprimorar a
aprendizagem dos alunos.
·
Investir
em Projetos de real Inclusão e Valores, como disciplina, compromisso e
responsabilidade, a fim de formar bons cidadãos;
Diante
da sociedade atual, faz-se necessário uma metodologia de ensino que haja de
maneira preventiva, na educação de valores éticos e morais, na formação
consciente do indivíduo que reflete ética e moralmente diante de situações
conflitantes, que exijam dele uma gama de princípios e valores que norteiem
suas decisões.
Tendo em mente uma idéia de sociedade inclusiva, que se fundamenta numa filosofia
que reconhece e valoriza a diversidade, como característica inerente à
constituição de qualquer sociedade. Partindo desse principio e tendo como
horizonte o cenário ético dos Direitos Humanos, essa prioridade sinaliza a
necessidade de se garantir o acesso e a participação de todos, a todas as
oportunidades, independentemente das peculiaridades de cada individuo.
·
Estabelecer
um trabalho intenso com as famílias para que se responsabilizem pelos filhos,
no sentido de cumprir regras estabelecidas pela escola, conscientizando os pais da importância do acompanhamento e envolvimento
na educação dos filhos para um desenvolvimento pleno e saudável da criança;
Os
pais são os maiores responsáveis de forma direta ou indireta pela educação de
seus filhos, uma vez que a educação é algo que acontece de forma dinâmica
através do contato com os outros e se dá em qualquer lugar, além de tudo a
família é seu primeiro e maior contato social durante toda infância; entende-se
assim que a participação dos pais é fundamental e necessária ao bom
desenvolvimento de seus filhos na educação escolar.
É
essencial que a família independente de qualquer coisa consiga compreender a
importância de seu papel na vida das crianças para então procurar desempenhar a
sua função da melhor maneira dentro de suas possibilidades. Construindo nos
pequenos desde cedo noções de valores, princípios que lhes acompanharam por
toda a vida como nos mostra Feijó (2008) neste trecho: “Quando preservamos
valores morais e sociais, quando demonstramos interesse ao próximo, quando
somos justos, honestos, equilibrados, assertivos em nossas atitudes, por
modelação tenderemos a formar filhos também justos, honestos, equilibrados, e
interessados em valores sociais”. (FEIJÓ, p.108).
·
Investir em formação continuada para os docentes,
durante o ano letivo, nos horários de trabalho pedagógico coletivo (HTPC) para
melhorar o desempenho em sala de aula;
Há a
necessidade de atender às exigências da sociedade, que clama, a cada dia, pelo
ensino de qualidade e por práticas pedagógicas inovadoras que preparem os
alunos para o verdadeiro exercício da cidadania. Essa preocupação com a
formação dos professores não é recente, pois, essa temática vem sendo estudada
já há algum tempo pelos pesquisadores que se preocupam em diagnosticar, descrever
ou construir caminhos que superem as dificuldades apresentadas pelos sistemas
de ensino ou mesmo pelos educadores em geral.
·
Incentivar a inclusão das ferramentas tecnológicas
(Blog, whatsaapy, facebook e outros), visando incentivar a participação da
comunidade no processo educativo;
A chegada das
tecnologias de informação e comunicação (TIC) na escola evidencia desafios e
problemas relacionados aos espaços e a os tempos que o uso das tecnologias
novas e convencionais provoca nas práticas que ocorrem no cotidiano da escola.
Para entendê-los e superá-los é fundamental reconhecer as potencialidades das
tecnologias disponíveis e a realidade em que a escola se encontra inserida,
identificando as características do trabalho pedagógico que nela se realizam,
de seu corpo docente e discente, de sua comunidade interna e externa. Esse
reconhecimento favorece a incorporação de diferentes tecnologias (computador,
Internet, TV, vídeo...) existentes na escola à prática pedagógica e a outras
atividades escolares nas situações em que possam trazer contribuições
significativas.
Referências
bibliográficas:
FEIJÓ, Caio. Preparando os alunos para a
vida. São Paulo: Novo século: 2008
FREIRE, Paulo. A importância do ato de
ler: em três artigos que se completam. 35. ed. São Paulo: Cortez, 1987.
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