sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Definição das Prioridades da EMEB Farid Salomão

DEFINIÇÃO DAS PRIORIDADES DA ESCOLA

            Para escolha das prioridades do Plano de intervenção da EMEB Farid Salomão, reuniram-se os membros do Conselho de Escola, juntamente com todos os professores e equipe gestora no dia 13 de fevereiro de 2015.
            Primeiramente foi apresentada uma relação de todas as etapas desenvolvidas até o presente momento para a reelaboração do Projeto Político Pedagógico, sendo esse o que foi definido como plano de intervenção, já que essa unidade escolar possui tal documento, mas necessita de reformulação e adequação.
Essas etapas são: a caracterização do município onde a escola está inserida, assim como a caracterização da própria unidade escolar, a fim de compreender o contexto municipal e escolar, para que todos possam conhecer que tipo de aluno, família e comunidade pertence à nossa escola, onde vivem, com quem vivem e como vivem.
Já que hoje, o desafio que se coloca diante da escola é fornecer educação e informação para toda a vida, sendo assim, se faz necessário que se rompa os muros e se observe plenamente como a escola está inserida no seu tempo e na comunidade a qual pertence.
            Com essa socialização inicial, conseguimos colocar todos a par do que já foi discutido até o presente momento. E a partir desse ponto conseguimos definir as prioridades da escola, sendo essas o principal objeto do PPP. Todo esse processo desenvolvido até o momento teve a intenção de direcionar as ações para os desafios que a comunidade considera mais relevante, tendo em vista a melhoria na qualidade do processo de ensino e aprendizagem da escola.
            Com uma ampla discussão de vários tópicos que deverão ser abordados, foram escolhidas como prioridades:
·         Incentivar e ampliar as habilidades de leitura dos alunos através da prática de atividades diárias, incentivando a leitura nos âmbitos escolar e familiar, de maneira a ampliar o vocabulário e o contato com diversos gêneros textuais, tendo a leitura como referência para a escrita.
Acreditando que a leitura e a escrita são atividades dialógicas que ocorrem no meio social através do processo histórico da humanização (FREIRE, 1987, p. 11), buscamos analisar os fatores envolvidos no processo de leitura, as diferentes formas de leitura abrangendo a diversidade textual e as estratégias de leitura no processo de compreensão do texto.
Aparentemente o professor, peca pelo artificialismo com que lida com a leitura em sala de aula, anulando simultaneamente os sentidos e a dimensão dialógica da prática de leitura, uma vez que, no planejamento didático, focaliza a leitura mecânica e sem sentido, contrariando a experiência que a criança tem com a leitura no seu dia-a-dia.
Ensinar a aprender a ler e escrever é tarefa complexa, mas essencial e gratificante se considerarmos o envolvimento de professores e alunos para que ocorra a aquisição da aprendizagem da leitura
·         Aumentar os resultados de avaliações internas e externas (Saresp, Prova Brasil e ANA), a fim de elevar os índices do IDEB e IDESP da escola.
Mais do que avaliar as escolas, esse resultados ajudam a monitorar e a traçar planos e metas para o ensino da escola pública. Com base neles, a equipe da escola pode aprimorar seus projetos pedagógicos e enfrentar os problemas identificados na avaliação, para que seja possível aprimorar a aprendizagem dos alunos.
·         Investir em Projetos de real Inclusão e Valores, como disciplina, compromisso e responsabilidade, a fim de formar bons cidadãos; 
Diante da sociedade atual, faz-se necessário uma metodologia de ensino que haja de maneira preventiva, na educação de valores éticos e morais, na formação consciente do indivíduo que reflete ética e moralmente diante de situações conflitantes, que exijam dele uma gama de princípios e valores que norteiem suas decisões.
Tendo em mente uma idéia de sociedade inclusiva, que se fundamenta numa filosofia que reconhece e valoriza a diversidade, como característica inerente à constituição de qualquer sociedade. Partindo desse principio e tendo como horizonte o cenário ético dos Direitos Humanos, essa prioridade sinaliza a necessidade de se garantir o acesso e a participação de todos, a todas as oportunidades, independentemente das peculiaridades de cada individuo.
·         Estabelecer um trabalho intenso com as famílias para que se responsabilizem pelos filhos, no sentido de cumprir regras estabelecidas pela escola, conscientizando os pais da importância do acompanhamento e envolvimento na educação dos filhos para um desenvolvimento pleno e saudável da criança;
Os pais são os maiores responsáveis de forma direta ou indireta pela educação de seus filhos, uma vez que a educação é algo que acontece de forma dinâmica através do contato com os outros e se dá em qualquer lugar, além de tudo a família é seu primeiro e maior contato social durante toda infância; entende-se assim que a participação dos pais é fundamental e necessária ao bom desenvolvimento de seus filhos na educação escolar.
É essencial que a família independente de qualquer coisa consiga compreender a importância de seu papel na vida das crianças para então procurar desempenhar a sua função da melhor maneira dentro de suas possibilidades. Construindo nos pequenos desde cedo noções de valores, princípios que lhes acompanharam por toda a vida como nos mostra Feijó (2008) neste trecho: “Quando preservamos valores morais e sociais, quando demonstramos interesse ao próximo, quando somos justos, honestos, equilibrados, assertivos em nossas atitudes, por modelação tenderemos a formar filhos também justos, honestos, equilibrados, e interessados em valores sociais”. (FEIJÓ, p.108).
·         Investir em formação continuada para os docentes, durante o ano letivo, nos horários de trabalho pedagógico coletivo (HTPC) para melhorar o desempenho em sala de aula;
Há a necessidade de atender às exigências da sociedade, que clama, a cada dia, pelo ensino de qualidade e por práticas pedagógicas inovadoras que preparem os alunos para o verdadeiro exercício da cidadania. Essa preocupação com a formação dos professores não é recente, pois, essa temática vem sendo estudada já há algum tempo pelos pesquisadores que se preocupam em diagnosticar, descrever ou construir caminhos que superem as dificuldades apresentadas pelos sistemas de ensino ou mesmo pelos educadores em geral.
·         Incentivar a inclusão das ferramentas tecnológicas (Blog, whatsaapy, facebook e outros), visando incentivar a participação da comunidade no processo educativo; 
A chegada das tecnologias de informação e comunicação (TIC) na escola evidencia desafios e problemas relacionados aos espaços e a os tempos que o uso das tecnologias novas e convencionais provoca nas práticas que ocorrem no cotidiano da escola. Para entendê-los e superá-los é fundamental reconhecer as potencialidades das tecnologias disponíveis e a realidade em que a escola se encontra inserida, identificando as características do trabalho pedagógico que nela se realizam, de seu corpo docente e discente, de sua comunidade interna e externa. Esse reconhecimento favorece a incorporação de diferentes tecnologias (computador, Internet, TV, vídeo...) existentes na escola à prática pedagógica e a outras atividades escolares nas situações em que possam trazer contribuições significativas.

Referências bibliográficas:

FEIJÓ, Caio. Preparando os alunos para a vida. São Paulo: Novo século: 2008

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 35. ed. São Paulo: Cortez, 1987.